OS PRONOMES NOSSOS
E O AMOR DE THEÓS (Jó)
Amigo leitor, há algum tempo penso nas
questões linguísticas, como a que ocorre atualmente, em que algumas pessoas, indo
na contramão da linguística e da gramática, tentam impor a troca de letras em
nomes, para caracterizar “gênero” neutro, que não existe na língua portuguesa.
Isso é confirmado pelos professores mais abalizados do que eu. Parece que
aquelas pessoas não estudaram processo de formação de palavras, diacronia,
sincronia etc. Por que, então, não trocam o português pelo esperanto (língua
internacional)? Com certeza, por ser essa uma língua inventada por Luís Lázaro
Zamenhof, seu problema estaria resolvido. Nesse idioma artificial, existe o
gênero neutro. Além disso, ele resolveria o problema de toda a humanidade, pois
todos falaríamos uma só língua. Recebi um texto interessante, com o qual
concordo, em que seu autor, entre outras coisas, com muita sensatez, diz o seguinte:
A linguagem do “todes” e do “iles” [...] é antes de tudo um erro de português [...] usar o feminino e o masculino é um requisito fundamental do português, idioma oficial do Brasil e, mais do que tudo, a língua que o povo brasileiro fala no seu dia a dia, de maneira livre, natural e sem nenhuma imposição vinda de cima ou de fora (GUZZO, J. R. A farsa da linguagem “neutra”. In: Gazeta do povo. Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jr-guzzo/a-farsa-da-linguagem-neutra/?#success=true. Acesso em 2 jun. 2022).
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