O EVANGELHO POR
EMMANUEL
Comentários
ao Evangelho Segundo Lucas (4.ª f.-23/08/2023)
A
fim de registrar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida – Lucas, 2:5.
Ordem
e luz
Há muitas pessoas que, como os
judeus antigos, se fazem rigorosas quanto ao conceito de ocasião na prática do
bem ou no desenvolvimento do trabalho.
Os fariseus condenavam o Cristo por
curar nos dias de sábado, ao mesmo passo que, modernamente, muitos aprendizes
levam a extremismo suas concepções no capítulo do descanso dominical ou da
aplicação das suas responsabilidades de serviço, nos diversos setores das atividades
cotidianas.
Naturalmente que ninguém deverá
viver fora da ordem e nada se conseguirá sem metodização, porém, no centro de
toda atividade coordenativa não deve existir condição convencional para o
exercício do bem, porque esta é a luz que resplandecerá em todas as situações,
ao lado de todos os deveres.
Nesse sentido, o Evangelho nos
oferece uma lição salutar.
José e Maria, dirigindo-se a Belém,
obedecem à ordenação política de César, mas Jesus vindo ao seu encontro, nas
palhas da Manjedoura, fora do ambiente doméstico, mostra que a claridade divina
pode bafejar os trabalhos da criatura em qualquer parte.
O casal de Nazaré não apresenta
desculpas a fim de evitar a obrigação devida à ordem, Jesus não apresenta
condições especializadas para oferecer às criaturas.
Daí inferimos que não se deve viver
sem ordem em parte alguma, observando-se, porém, que esta nunca poderá excluir
o bem, porque, antes de tudo, quando respeitada, é o justo caminho, por onde a
Luz se manifesta.
(Sentinelas da luz. Ed.
Cultura Espírita União. Cap. “Ordem e luz”)
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