O EVANGELHO POR
EMMANUEL
Comentários
ao Evangelho Segundo João (5.ª f.-24/08/2023)
E
a luz brilha na trevas, mas as trevas não a apreenderam [...] – João, 1:5.
Sirvamos
ao bem
Não te aflijas porque estejas
aparentemente só no serviço do bem.
Jesus era sozinho, antes de reunir
os companheiros para o serviço apostólico. Sozinho, à frente do mundo vasto, à
maneira de um lavrador, sem instrumentos de trabalho, diante da selva imensa...
Nem por isso o Cristianismo deixou
de surgir, por templo vivo do amor, ainda hoje, em construção na Terra, para a
felicidade humana.
Jesus, porém, não obstante conhecer
a força da verdade que trazia consigo, não se prevaleceu da sua superioridade
para humilhar ou ferir.
Acima de todas as preocupações,
buscou invariavelmente o bem, em todas as situações e em todas as criaturas.
Não perdeu tempo em reprovações
descabidas.
Não se confiou a polêmicas inúteis.
Instituiu o reinado salvador de que
se fizera mensageiro, servindo e amando, ajudando sempre e alicerçando cada
ensinamento com a sua própria exemplificação.
Continuemos, pois, em nossa marcha
regenerativa para a frente, ainda mesmo quando nos sintamos sós.
Sirvamos ao bem, acima de tudo,
entretanto, evitemos discussões e agitações em que o mal possa expandir-se.
Foge a sombra ao fulgor da luz.
Não nos esqueçamos de que milhares
de quilômetros de treva, no seio da noite, não conseguem apagar alguns
milímetros da chama brilhante de uma vela, contudo, basta um leve sopro de
vento para extingui-la.
(Fonte
viva. FEB Editora, cap. 106)
Pergunta
308 do livro O consolador
Pergunta: As palavras de João: “A
luz brilhou nas trevas e as trevas não a compreenderam” tiveram aplicação
somente quando da exemplificação do Cristo, há dois mil anos, ou essa aplicação
é extensiva à nossa era?
Resposta: As palavras do apóstolo
referiam-se à sua época; todavia, o simbolismo evangélico do seu enunciado
estende-se aos tempos modernos, nos quais a lição do Senhor permanece
incompreendida para a maioria dos corações, que persistem em não ver a luz,
fugindo da verdade.
(O
consolador. FEB Editora, pergunta 308)
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