O
EVANGELHO POR EMMANUEL
Comentários
ao Evangelho Segundo Mateus (2.ª f.-28/08/2023)
[...]
Não somente de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus.
Mateus: 4:4.
Não
somente
Não somente agasalho que proteja o
corpo, mas também o refúgio de conhecimentos superiores que fortaleçam a alma.
Não só a beleza da máscara
fisionômica, mas igualmente a formosura e nobreza dos sentimentos.
Não apenas a eugenia que aprimora os
músculos, mas também a educação que aperfeiçoa as maneiras.
Não somente a cirurgia que extirpa o
defeito orgânico, mas igualmente o esforço próprio que anula o defeito íntimo.
Não só o domicílio confortável para
a vida física, mas também a casa invisível dos princípios edificantes em que o
espírito se faça útil, estimado e respeitável.
Não apenas os títulos honrosos que
ilustram a personalidade transitória, mas igualmente as virtudes comprovadas,
na luta objetiva, que enriqueçam a consciência eterna.
Não somente claridade para os olhos
mortais, mas também luz divina para o entendimento imperecível.
Não só aspecto agradável, mas
igualmente utilidade viva.
Não apenas flores, mas também
frutos.
Não somente ensino continuado, mas
igualmente demonstração ativa.
Não só teoria excelente, mas também
prática santificante.
Não apenas nós, mas igualmente os
outros.
Disse o Mestre: – “Nem só de pão
vive o homem”.
Apliquemos o sublime conceito ao
imenso campo do mundo.
Bom gosto, harmonia e dignidade na
vida exterior constituem dever, mas não nos esqueçamos da pureza, da elevação e
dos recursos sublimes da vida interior, com que nos dirigimos para a
Eternidade.
(Fonte viva. Ed. FEB, cap. 18)
Legendas do literato espírita
Optar, como deseje, por essa ou aquela escola literária respeitável, mas vincular a própria obra aos ensinamentos de Jesus.
Emitir com dignidade os conceitos
que espose; no entanto, afeiçoar-se quanto possível, ao hábito da prece,
buscando a inspiração dos Planos Superiores.
Exaltar
o ideal, integrando-se, porém com a realidade.
Cultivar os primores do estilo, considerando, em todo tempo, a responsabilidade da palavra.
Enunciar o que pense; entretanto, abster-se de segregação nos pontos de vista pessoais, em detrimento da verdade.
Aperfeiçoar os valores artísticos;
todavia, evitar o hermetismo que obstrua os canais de comunicação com os
outros.
Entesourar os recursos da
inteligência, mas reconhecer que a cultura intelectual, só por si, nem sempre é
fundamento absoluto na obra da sublimação do espírito.
Devotar-se à firmeza na exposição
dos princípios que abraça, sem fomentar a discórdia.
Valorizar os amigos, agradecendo-lhes o concurso; no entanto, nunca desprezar os adversários ou subestimar-lhes a importância.
Conservar a certeza do que ensina, mas estudar sempre, a fim de ouvir com equilíbrio, ver com segurança, analisar com proveito e servir mais.
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