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domingo, 22 de maio de 2022

 


21.5 Instruções dos Espíritos

 

            A mensagem abaixo foi transmitida pelo Espírito chamado São Luís pela Igreja. 


21.5.1 Os falsos profetas – Por: Luís, em Bordeaux, 1861

 

            Se alguém lhes disser: "Cristo está aqui", não vão; ao contrário, ponham-se em guarda, porque os falsos profetas são numerosos. Mas vocês não veem quando as folhas da figueira começam a embranquecer? Não veem os numerosos rebentos ansiando pela época da floração, e o Cristo não lhes disse: "Conhece-se a árvore pelos seus frutos?'' Se, pois, os frutos são amargos, consideram a árvore má; mas se são doces e saudáveis, dizem: "Nada de puro poderia sair de um tronco ruim".

            É assim, meus irmãos, que vocês devem julgar. Essas são as obras que vocês devem examinar. Se os que se dizem revestidos do poder divino se fazem acompanhar de todos os sinais de semelhante missão, ou seja, se eles possuem, no mais alto grau, as virtudes cristãs e eternas: a caridade, o amor, a indulgência, a bondade que concilia todos os corações; se, em apoio às palavras, acrescentam os atos, então poderão dizer: Estes são realmente os enviados de Deus.

            Vejam, para a distinção de Espíritos,  O Livro dos Médiuns, cap. 24 e seguintes. Mas desconfiem das palavras melífluas, desconfiem dos escribas e dos fariseus, que pregam nas praças públicas, vestidos de longas túnicas. Desconfiem dos que pretendem possuir o monopólio exclusivo da verdade!

            Não, não, o Cristo não está aí, porque aqueles que ele envia, para propagar sua santa doutrina e regenerar seu povo, serão, a exemplo do Mestre, mansos e humildes de coração, acima de tudo; os que devem, por seus exemplos e seus conselhos, salvar a humanidade, que corre para a perdição e se desvia por caminhos tortuosos, serão, antes de mais nada, inteiramente modestos e humildes. Fujam de todo aquele que revela um átomo de orgulho como de uma lepra contagiosa, que corrompe tudo o que toca. Lembrem-se de que cada criatura traz na fronte, mas sobretudo nos atos, a marca de sua grandeza ou de sua decadência.

          Vamos, meus filhos bem-amados, caminhem sem vacilações, sem segundas intenções, na bendita caminhada que empreenderam. Avancem sempre, sem nenhum temor, e afastem corajosamente tudo o que poderia dificultar sua marcha para o objetivo eterno. Viajores, só por pouco tempo vocês estarão nas trevas e dores da provação, se seus corações se deixarem levar por esta suave doutrina que vem revelar-lhes as leis eternas, satisfazendo todas as aspirações de sua alma ante o desconhecido.

            Desde já poderão corporificar esses silfos ligeiros, que passam nos seus sonhos, e que, tão efêmeros, só podiam encantar seu espírito, mas nada dizerem a seu coração. Agora, meus amados, a morte desapareceu, cedendo lugar ao anjo radioso que vocês reconhecem, o anjo do reencontro e da reunião. Agora, vocês que bem cumpriram a tarefa que o Criador lhes impôs, nada mais têm a temer da sua justiça, porque ele é pai e perdoa sempre os filhos desgarrados, que clamam por misericórdia. Continuem, portanto, avancem sem cessar! Que sua divisa seja a do progresso, do progresso contínuo em todas as coisas, até chegarem ao final feliz em que os esperam todos aqueles que os precederam.

 

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