Hoje, proponho ações preventivas de atos
decorrentes de obsessões e psicopatias, o que não é teu caso, embora não baste
ser meu leitor para estar bem... Vamos lá!
— Que é obsessão? Perguntas-me.
— É a ação dominante dum Espírito inferior
sobre outra pessoa.
— Quais são as causas dessa ação?
Questionas-me.
— Em geral, ódio e vingança, mas pode
dar-se por afinidade espiritual na ação do mal.
— Como se classificam as obsessões? Indaga-me
também Sua Excelência, a amiga a teu lado, que é juíza de direito.
— Simples, fascinação, subjugação e
possessão...
— Elas acontecem individualmente, mas
também podem ocorrer com multidões, como no caso da condenação de Jesus Cristo,
não é mesmo, amigo Jó?
— Sim, Excelência. Podemos deparar-nos com
epidemias avassaladoras, não somente num país, como em várias nações. São as
obsessões coletivas, sempre presentes em nosso mundo de expiações e provas.
O Espírito Manoel Philomeno de Miranda, no
capítulo 16 da obra intitulada Mediunidade: desafios e bênçãos,
psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, esclarece-nos sobre as “hordas
bárbaras” que, no passado e no presente, espalham o crime e o terror por toda a
parte. Como exemplo, tivemos hoje a notícia sobre uma onda de ataques no estado
do Rio Grande do Norte, com incêndios e depredações a prédios públicos, comerciais
e carros em oito cidades. Moradores, servidores públicos e proprietários ficaram
em pânico.
As autoridades locais já esperavam por
isso, segundo uma jornalista, pois “criminosos obtiveram uma série de
concessões” (sic). O fato real é que as injustiças sociais sempre causaram
revoltas em parcelas da população, que, por sua vez, atraem os revoltosos do
Além. Daí, segundo ainda Philomeno de Miranda, as loucuras surgem,
repentinamente, nos mais diversos grupos sociais, por Espíritos que “tomam
conta de massas infrenes”.
Notícias que já perduram um ano tratam
sobre invasão dum país a outro, destruindo a vida de milhares de soldados de
ambas as nações e suas famílias, bem como os lares de milhões de cidadãos, que
perderam seus imóveis e outros bens; além de precisarem fugir de seu próprio
país. Observando isso, há muito tempo reflito em como algumas pessoas insanas,
lideradas por um psicopata, conseguem causar um prejuízo irreparável a milhões
de pessoas. Eis que, em meu apoio, leio
a seguinte frase de Miranda: “Muitas vezes consideradas como ônus que a
sociedade paga ao progresso — guerras, decadência ético-moral, perversão social
e política, alienações — ainda não receberam conveniente análise e combate dos
organismos da saúde mental ou das entidades encarregadas do equilíbrio social”.
Ou seja, os principais causadores de todas
essas “epidemias ético-morais”, psicopatas e obsidiados que atuam
publicamente sob a influência coletiva de Espíritos obsessores, antes de
colocarem em prática seus planos monstruosos, deveriam ser avaliados por equipes
previamente instituídas de médiuns, psiquiatras e psicólogos. Comprovada a
alienação mental, a instituição médica legal deveria encaminhá-los a tratamento
mediúnico, psicanalítico e psiquiátrico e, preventivamente, trocá-los de suas
funções.
— E se nada for constatado? Pergunta Sua Excelência.
—
Que sejam também trocados, sem violência, mas com amor, de suas atividades,
pois não é justo que cem ou mil destruam a vida de milhões. Haja vista que
“violência gera violência”. É isso mesmo, noutras palavras, que, de início, propõe
Miranda: “[...] nesses seres, ainda predominam as paixões primárias decorrentes
dos instintos inferiores, neles não luz o amor, que seria para o seu estado de
evolução a terapia preventiva possuidora do recurso próprio para preservá-los
dos sentimentos perversos em que se
entorpecem”.
O conhecimento de obras como a supracitada,
O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec, e diversas outras obras,
decorrentes da revelação espírita, muito ajudariam a entender o que ocorre, em
nosso mundo, em virtude do atraso espiritual de grande número de pessoas que assumem
o poder e da ignorância dos que as apoiam. Por isso, diz Kardec: “Dize-me o que
pensas e dir-te-ei em que companhia espiritual estás”. Não somente o
desequilíbrio mental da coletividade atrasada é pandêmico. É preciso atentar
também para a influência dos maus Espíritos sobre ela. Encarnados e
desencarnados!
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