Cantinho da poesia
Marília Sofrência
Mendonça
Por: Jorge Leite
de Oliveira (Jó)
Nunca pensei que
um dia
fosse chorar pela morte
de alguém que eu não conhecia.
De repente, inopinadamente,
eis que um avião caiu
com cinco pessoas dentro.
Uma delas era cantora,
e as demais, seus amigos.
Por certo, eu já
ouvira
seu canto em alguma rádio
sem saber que se tratava
de um fenômeno raro...
Logo eu, que amo cantar
e ouvir tantos cantores,
urbanos ou sertanejos,
fiquei fulo nesse pejo...
Agora, eu que
admiro
tantas cantoras canoras,
tantos cravos, tantas rosas,
emito triste suspiro
A u'a mulher que compôs
tantas letras musicais
pra cantores e cantoras
e cedo nos deixa sós
ao som de suas mensagens.
Uma jovem a
serviço
da cantiga feminil,
uma musa empoderada
genial desde menina...
Um dia, seu professor,
na impaciência da hora,
perguntou-lhe, de inopino,
o que desejava ser.
E ela não perdeu tempo
pra logo lhe responder
que almejava ser cantora,
mas não cantora qualquer.
E nisso ele não quis crer.
Tempos após, a
Marília
foi por todo o mundo vista
em live de três milhões,
numa estupenda conquista...
Até o craque Neymar
recebeu, com muito encanto,
a homenagem do canto
e o encanto de Marília.
Só eu não a
conhecia...
A Globo então
dedicou
tarde, noite e todo um dia
como justa homenagem
à despedida de Marília.
Agora que eu a
conheço,
eu também sofro, Sofrência.
Despreze-me, não mereço
desfrutar de sua presença,
Mas perdoe-me, Marília,
pois aprendi com você
a dar valor à mulher
que, mesmo com pandemia,
não deixou de florescer
em todo lugar que ia.
E, também somente
lido
por poucos gatos pingados,
este sofrido escritor,
nem por paixão ou sofrência,
jamais foi um bom cantor...
Mas nunca, amigo
da onça,
enquanto choro na Terra,
canta e dança no Céu,
Canta! Marília Mendonça!
Brasília, DF, 6 de
novembro de 2021.
fosse chorar pela morte
de alguém que eu não conhecia.
De repente, inopinadamente,
eis que um avião caiu
com cinco pessoas dentro.
Uma delas era cantora,
e as demais, seus amigos.
seu canto em alguma rádio
sem saber que se tratava
de um fenômeno raro...
Logo eu, que amo cantar
e ouvir tantos cantores,
urbanos ou sertanejos,
fiquei fulo nesse pejo...
tantas cantoras canoras,
tantos cravos, tantas rosas,
emito triste suspiro
A u'a mulher que compôs
tantas letras musicais
pra cantores e cantoras
e cedo nos deixa sós
ao som de suas mensagens.
da cantiga feminil,
uma musa empoderada
genial desde menina...
Um dia, seu professor,
na impaciência da hora,
perguntou-lhe, de inopino,
o que desejava ser.
pra logo lhe responder
que almejava ser cantora,
mas não cantora qualquer.
E nisso ele não quis crer.
foi por todo o mundo vista
em live de três milhões,
numa estupenda conquista...
recebeu, com muito encanto,
a homenagem do canto
e o encanto de Marília.
tarde, noite e todo um dia
como justa homenagem
à despedida de Marília.
eu também sofro, Sofrência.
Despreze-me, não mereço
desfrutar de sua presença,
pois aprendi com você
a dar valor à mulher
que, mesmo com pandemia,
não deixou de florescer
em todo lugar que ia.
por poucos gatos pingados,
este sofrido escritor,
nem por paixão ou sofrência,
jamais foi um bom cantor...
enquanto choro na Terra,
canta e dança no Céu,
Canta! Marília Mendonça!
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