O EVANGELHO POR
EMMANUEL
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aos atos dos apóstolos (6.ª f.- 01/09//2023)
Mediunidade
No dia de Pentecostes, Jerusalém
estava repleta de forasteiros. Filhos da Mesopotâmia, da Frígia, da Líbia, do
Egito, cretenses, árabes, partos e romanos se aglomeravam na praça extensa,
quando os discípulos humildes do Nazareno anunciaram a Boa-Nova, atendendo a
cada grupo da multidão em seu idioma particular.
Uma onda de surpresa e de alegria
invadiu o espírito geral.
Não
faltaram os cépticos, no divino concerto, atribuindo à loucura e à embriaguez a
revelação observada. Simão Pedro destaca-se e esclarece que se trata da luz
prometida pelos céus à escuridão da carne.
Desde esse dia, as claridades do
Pentecostes jorraram sobre o mundo, incessantemente. Até aí, os discípulos eram
frágeis e indecisos, mas, dessa hora em diante, quebram as influências do meio,
curam os doentes, levantam o espírito dos infortunados, falam aos reis da Terra
em nome do Senhor.
O poder de Jesus se lhes comunicara
às energias reduzidas.
Estabelecera-se a era da
mediunidade, alicerce de todas as realizações do Cristianismo, através dos
séculos.
Contra o seu influxo, trabalham, até
hoje, os prejuízos morais que avassalam os caminhos do homem, mas é sobre a
mediunidade, gloriosa luz dos céus oferecida às criaturas, no Pentecostes, que
se edificam as construções espirituais de todas as comunidades sinceras da
Doutrina do Cristo e é ainda ela que, dilatada dos apóstolos ao círculo de
todos os homens, ressurge no Espiritismo cristão, como a alma imortal do
Cristianismo redivivo.
(Caminho, verdade e vida. FEB
Editora. Cap. 10.
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