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domingo, 3 de março de 2024

 

EM DIA COM O MACHADO 616:
Meus poemas diários (Jó)
 


Relata-nos o Bruxo do Cosme Velho que seu personagem Bentinho, indo da cidade para o Engenho Novo, encontrou, na estação de trem, um jovem “conhecido de vista e chapéu” que teria ficado magoado, quando percebeu que seus versos recitados não foram valorizados pelo personagem principal da obra Dom Casmurro. No dia seguinte, o rapaz alcunhou-o, com a conivência dos vizinhos e amigos, de Dom Casmurro, que deu nome a esse polêmico e famoso livro machadiano.
Pode ser que os meus versos também, como teria dito o personagem machadiano, não sejam “inteiramente maus”. Também não tenho a pretensão de me tornar poeta consagrado, pois o que se considera literatura hoje está um pouco diferente do que era considerado arte no passado. Ainda assim, atrevi-me a escolher uma data diária consagrada a um fato ou a alguém para postar poema dedicado à data. Serei lido por meus 33 seguidores? Só Deus sabe.
Noutra crônica eu já fiz e agora repito meus agradecimentos aos que apreciarem este meu esforço, com licença de Machado, a quem peço perdão antecipado. Caso contrário, não pagarei a ninguém com um piparote, como disse outro personagem machadiano em Memórias póstumas de Brás Cubas.
Aqui você não lerá poema da IA. Muito menos psicografado, embora eu não rejeite a inspiração do amigo Machado.
A você, alma amiga, proponho agora ler meus comentários de uns poemas escritos em alguns dias desta semana antes da postagem desta crônica. Os trabalhos completos podem ser lidos neste blog: www.jojorgeleite.blogspot.com. Apenas seleciono alguns de seus versos em poemas sem conotação política.
 
Do Dia do comediante, 26 de fevereiro, eis a última estrofe:
 
Ai, que saudade tenho do teatro,
De achar graça ali em cada ato.
E por formar poetas como Dante,
Bendito é o dia do comediante!
 
A intenção nesse poema é valorizar as obras primas da comédia em poesia.
Sobre o Dia nacional do livro didático, 27 de fevereiro, compus um soneto que vale a pena ser analisado em sua estrutura pelos críticos literários. Leia no blog, se tiver tempo.
Finalmente, em 28 de fevereiro, anotei em versos um pouco do que existe sobre doenças raras e, nas estrofes finais, propus a esperança que todas as pessoas vitimadas por tais doenças devem ter em Deus, que segundo Jesus não põe fardos pesados em ombros frágeis.
Por sua importância, sob meu ponto de vista, transcrevo abaixo as quatro estrofes finais das oito que contém o poema:
 
Uma existência é um ato
Em nosso eterno viver.
Por mais venhamos sofrer,
Sempre a Deus sejamos gratos.
 
Caminhada ou esporte,
Sadio entretenimento
É o que nos torna mais fortes
Desde esse bom momento.
 
Nunca se deixe abater
Por um mal com depressão.
Nascemos para vencer
Com Cristo no coração.
 
Jesus promete também
Aos que gemem conformados
Não na Terra, mas no Além,
Os reinos aventurados.
 
Aos meus tolerantes leitores que gostam de poesia, convido a lerem diariamente e divulgarem um poema feito em homenagem a importante evento comemorado no dia.
Desde já, muito obrigado!

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