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segunda-feira, 11 de março de 2024

 

O grito silente das vítimas de terrorismo

(Irmão Jó)



 

Existem certas mentes pervertidas,

Criaturas sedentas por poder,

Mentirosas, hipócritas, fingidas,

Pra quem não há o verbo arrepender.

 

Na prática do mal sentem prazer,

Jamais existem nelas emoções,

Pois, calculistas, gostam de fazer

Quaisquer negociatas com ladrões.

 

São personalidades criminosas,

Incorrigíveis, mesmo sendo presas,

Capazes de atitudes horrorosas,

Mas incapazes de sentir tristezas.

 

Criatura que mata e esquarteja,

Após planejamento racional,

Independentemente de quem seja,

Todo psicopata nos faz mal.

 

Pode virar terrível terrorista

Sem consciência, sem amor, sem fé,

Cuja crueldade vil e egocentrista

Destrói, sem pena, quem se lhe opuser.

 

Mata, sem dó, a vítima na rua,

Considerada estorvo ao seu projeto,

Surpreendida por maldade sua.

Pois terrorista é um ser abjeto.

 

Como por vezes um psicopata

Assume seu poder de decisão

Que todo ambicioso mau acata

O grupo mau destrói sua nação.

 

Antes, porém, vai derruindo tudo

Que se antepõe à sua ambição.

Com seus comparsas torna o povo mudo

Antes que outro poder lhes trave a mão.

 

Hoje te peço pelas vítimas, Senhor,

Por todos os que são assassinados.

Tem compaixão das presas do terror,

E os terroristas sejam afastados.

 

Ouve, Senhor, o grito de inocentes;

Manda que teu exército os liberte

Das cruéis garras dessa cruel gente,

Antes que desta Terra o bem deserte.

 

Das profundezas do clamor baixíssimo

Saem agudos sons de paroxismo.

Ouve-as, Senhor, deste teu Céu Altíssimo

Socorre as vítimas do terrorismo.

 

Brasília, DF, 11 de março de 2024 (Dia internacional das vítimas do terrorismo).

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