Alma amiga, um dos atributos de Deus é a
onisciência, desse modo, muito antes de nós, Ele já sabe o que acontecerá no
futuro da Terra. Diversas pessoas perderam sua fé nestes dias turbulentos, em
que atitudes bárbaras vêm provocando conflitos bélicos em diversos países, após
uma pandemia devastadora, com a morte de milhões de seres humanos.
Nada que não
esteja, também, previsto por Jesus Cristo, a quem Deus confiou os destinos da
Terra.
O espírita cristão não deve envolver-se
diretamente em questões políticas, embora não se deva alienar sobre o que existe
nesse sentido, em virtude da facilidade de informações que a internet nos
proporciona atualmente. Nosso líder máximo, porém, é Jesus.
Vejamos, por exemplo, os conceitos de
esquerda ou direita que traz a Bíblia. Como a maioria das pessoas é destra, os canhotos,
ou seja, aqueles que usam os membros esquerdos, são minorias. Milênios antes
das denominações atuais, a direita representava a maioria destra e a esquerda a
minoria canhota da população; mas o significado dessas palavras era figurado e
não político.
Em João, 7:24, lemos o seguinte: “Não julguem apenas pela aparência, mas façam julgamento justo”.
Paulo, em Romanos, 14:12 afirma: “Assim, cada um de nós prestará contas a Deus de si próprio” (Bíblia de Jerusalém).
Não custa lembrar o que também disse Jesus aos discípulos dos fariseus que lhe apresentaram uma moeda com o desenho da face de César num dos lados e lhe perguntaram se seria “lícito pagar o tributo a César”: “— [...] Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Mateus, 22:15 a 21).
Com relação à política, consideramos, pois, atualíssima a recomendação de Allan Kardec na Revista Espírita de fevereiro de 1862, após chamar a atenção para a tática dos adversários do Espiritismo de nos afastar do objetivo verdadeiro da Doutrina Espírita: “Procurai, no Espiritismo, aquilo que vos pode melhorar; eis o essencial. Quando os homens forem melhores, as reformas sociais verdadeiramente úteis serão uma consequência natural”.
No mais, fico por aqui com meu esforço de “Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros e perdão das ofensas” (Kardec, Allan. O livro dos espíritos, questão 886).
Nenhum comentário:
Postar um comentário