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domingo, 12 de fevereiro de 2023

 



Pedindo para resistir a uma tentação

 

(20) Prefácio

 

            Todo mau pensamento pode ter duas origens: a própria imperfeição de nossa alma ou uma funesta influência que age sobre ela. Neste último caso, temos a indicação de uma fraqueza que nos expõe a essa influência, e portanto duma alma imperfeita. Desse modo, aquele que falir não poderá desculpar-se com a influência dum espírito estranho, desde que esse espírito não poderia levá-lo ao mal, se o julgasse inacessível à sedução.

          Quando surge em nós um mau pensamento, podemos supor que um espírito malfazejo nos sugere o mal, e cabe-nos inteira liberdade de ceder ou resistir, como se tratasse das solicitações duma pessoa viva. Devemos ao mesmo tempo imaginar que nosso anjo da guarda

ou espírito protetor também combate em nós essa influência má e espera com ansiedade a decisão que vamos tomar. Nossa hesitação em fazer o mal é devida à voz do bom espírito, que se faz ouvir pela nossa consciência.

            Reconhece-se que um pensamento é mau, quando ele se afasta da caridade, que é a base de toda moral verdadeira; quando tem por princípio o orgulho, a vaidade, o egoísmo; quando sua realização pode causa um prejuízo qualquer a outrem; quando, enfim, nos propõe a fazer aos outros o que não quereríamos que eles nos fizessem (cap. 28, it. 15 e cap. 15, it. 10).

 (21) Prece

             Deus todo-poderoso não me deixe sucumbir à tentação em que eu possa falir!

        Espíritos benevolentes que me protegem, afastem de mim este mau pensamento, e deem-me força para resistir à sugestão do mal. Se eu sucumbir, merecerei expiar minha falta nesta mesma existência e noutra, porque sou livre para escolher.


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